ECONOMIA COM FERRAMENTAS OFFICE
Este artigo não foi escrito para aguçar as rixas que existem entre os amantes da Microsoft e os amantes dos softwares livres, mas sim para abordarmos uma forma de economizar dinheiro em uma empresa utilizando ferramentas Office.
Sabemos que, muitas empresas, trabalham na organização e planejamento de suas ações usando as ferramentas Office e que, essas ferramentas, são usadas para produção e atualização de planilhas, geração de documentos formais, apresentações de slides, geração de documentos PDF, entre outros.
Hoje em dia, temos diversas ferramentas Office excelentes e vamos nos focar em apenas duas das mais conhecidas no mercado, a ferramenta da Microsoft, e o LibreOffice.
Não há como negar que são duas ferramentas muito boas, competentes e que cada uma tem seus pontos fortes e fracos. A ferramenta da Microsoft possui anos de mercado e a cada nova versão que surge fica melhor, mais estável e menos difícil de se utilizar. A maioria das pessoas e empresas utiliza a ferramenta da Microsoft e isso possibilita uma grande comodidade no momento de se compartilhar arquivos que irão receber alterações por diferentes pessoas. Contudo, o que nos desanima é o valor que é cobrado para adquirir a ferramenta e mesmo que seja um pagamento anual não fica barato. Para quem não sofre com apertos financeiros, ela se torna uma opção viável e indispensável.
Infelizmente, essa não é a situação de todas as empresas brasileiras e muitas querem economizar o máximo para não ficarem no vermelho. Nesse momento, uma economia pode ser aplicada no cotidiano da empresa usando-se o LibreOffice.
O LibreOffice é uma ferramenta Office com anos de existência, é de código aberto e livre para ser usada por qualquer empresa sem a necessidade de pagamento de licenças. A ferramenta é de fácil utilização e com muitas funções avançadas. Outra característica interessante é que, o LibreOffice, é desenvolvido por diversos profissionais e empresas do mundo inteiro, inclusive por Universidades Federais brasileiras e empresas como a USP, UNICAMP, UFPR, UFSC, UFES, UFMS, UNESP, RNP e NB Telecom. Essas instituições acrescentam funções adequadas para nossa realidade brasileira e ajudam nas traduções para nossa língua. Duas funções muito importantes, das muitas disponibilizadas, são a correção ortográfica e concordância entre palavras. Outra característica que a ferramenta livre possui é a de salvar documentos em formato ODF(Open Document Format ou Documento de Formato Aberto), que, segundo o site do Tecmundo, é o padrão adotado por empresas do Governo como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Celepar, Correios, Exército Brasileiro, Itaipu Binacional, Marinha do Brasil, Petrobrás e Governo do Estado do Paraná. Esse mesmo formato, o ODF, também é disponibilizado na ferramenta da Microsoft.
Olhando essas vantagens, será injusto não apresentar as desvantagens do LibreOffice.
Uma desvantagem está na facilidade em configurar os tipos de texto e numeração das páginas. Na ferramenta da Microsoft, essas configurações são feitas de forma um pouco mais fácil. Isso poderia ser melhorado em versões futuras ou atualizações da ferramenta, então, fica a dica para os desenvolvedores.
Tirando as desvantagens, o LibreOffice consegue ocupar tranquilamente o lugar de ferramenta padrão. Este também aceita formatos DOCX, PPT e XLSX, que são proprietários da Microsoft, porém, não recomenda-se salvar nesses formatos para tentar abrir na ferramenta da Microsoft, já que poderão existir alterações na leitura do arquivo e a aparência do conteúdo pode ficar comprometida.
Enfim, o LibreOffice se estudado, se dominado, consegue suprir a demanda no gerenciamento de documentos e pode ser uma opção economicamente viável quando se deseja diminuir gastos com a aquisição de ferramentas Office em uma empresa.
Diogo Filho de Morais
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